Archivo para marzo, 2011

Editado por Anthropos en coedición con UAM-Iztapalapa (México), “Los Giros de la Geografía Humana” de Alicia Lindón y Daniel Hiernaux (dirs.); es el producto de la reflexión de autores destacados de la Geografía Humana actual.
La obra revisa los giros que, desde la década de 1980, la Geografía Humana ha experimentado como un conjunto de transformaciones teóricas, epistemológicas y metodológicas: el giro cultural, humanista, relativista, interpretativo… Estas transformaciones no resultan de un proceso interno a la disciplina, sino en el diálogo con otras Ciencias Sociales y, al mismo tiempo, frente a la necesidad de comprender las transformaciones del mundo actual.
Estos cambios han puesto en tela de juicio las formas de producir conocimiento geográfico, las categorías y conceptos geográficos largamente empleados para descifrar las relaciones de las sociedades con el espacio. Replantean las posibilidades y formas de comprensión del mundo al iluminar rincones de la realidad que antes no habían cobrado interés para el conocimiento geográfico, o bien descubren la espesura y profundidad en espacios estudiados desde tiempo atrás pero sólo en algunos niveles y aspectos. Por ello, los giros de la disciplina —sin proponérselo— han puesto en vilo la definición de las fronteras del mundo al ampliar el objeto de estudio de la Geografía.

Índice:
INTRODUCCIÓN. Una geografía dando giros… A manera de introducción, por Alicia Lindón y Daniel Hiernaux.
PARTE PRIMERA: “Los giros teóricos: texto y contexto”, por Alicia Lindón. “La geografía hoy: giros, fragmentos y nueva unidad”, por Daniel Hiernaux. “La geografía en recomposición: objetos que cambian, giros múltiples. ¿Disolución o profundización?”, por Paul Claval. “Actores, objetos, entornos: inventar el espacio para leer el mundo, por Jacques Lévy. Figuras narrativas de la geografía humana”, por Angelo Turco.
PARTE SEGUNDA: “Aprendizaje colectivo, redes sociales e instituciones: hacia una nueva geografía económica”, por Rocío Rosales Ortega. “La geografía histórica y las nuevas tendencias de la geografía humana”, por Pedro Sunyer Martín. “Invirtiendo el punto de vista: las geografías urbanas holográficas del sujeto habitante”, por Alicia Lindón. “De las virtudes de los espacios domésticos para la geografía humana”, por Béatrice Collignon. “Los giros de las geografías del género: repensando las diferencias”, por Paula Soto Villagrán. “Ciberespacio, mundos virtuales y territorios del saber”, por Liliana López-Levi. “La geografía ambiental como ciencia social”, por Gerardo Bocco y Pedro Urquijo. “Compartir el espacio: encuentros y desencuentros de las ciencias sociales y la geografía humana”, por Alicia Lindón y Daniel Hiernaux.

Revista Brasileira de Sociologia da Emoção

Por Administrador 13 marzo, 2011COMENTAR

A Revista Brasileira de Sociologia da Emoção é uma publicação eletrônica do GREM e tem como objetivo estimular a discussão e mapear os estudos e as pesquisas sobre a temática no Brasil e, também, no exterior. A RBSE é uma publicação quadrimestral, com números lançados nos meses de abril, agosto e dezembro de cada ano.

Esta publicação surge em um momento de reflexão das Ciências Sociais no Brasil quando a questão da emoção passa a ganhar um expressivo vigor nas análises e pesquisas sociais. A RBSE tem a intenção de realizar um mapeamento das direções seguidas pelas pesquisas e reflexões brasileiras e mundiais que enfocam esta temática. Busca, também, fazer o registro das inquietações de uma parcela de pesquisadores brasileiros sobre a complexidade das relações entre indivíduo e sociedade, tendo como elemento de análise a emoção social.
As discussões sobre a relação indivíduo e sociedade e sobre a objetividade e subjetividade na análise do social permeiam as Ciências Sociais desde a sua mais tenra formação. Em ambas as discussões, a questão da emoção perpassa como um dos elementos a ser negado ou evidenciado. Durkheim em toda a sua obra se debate com a questão da emoção, tentando descaracterizá-la do debate no interior da psicologia e traze-la para a luz do entendimento e da explicação sociológica. Mas é principalmente nas Formas Elementares da Vida Religiosa que discute o elemento simbólico do processo de construção social à luz de uma teoria do conhecimento, e coloca as emoções como um processo social, seguindo os passos de Marcel Mauss, sobrinho e guardião de seu arquivo e obra, no artigo As Expressões Obrigatórias do Sentimento.

A questão da emoção é também trabalhada por Simmel, quando discute o crescimento da intimidade no processo de formação do indivíduo moderno, e também por Weber quando aprofunda as reflexões sobre o processo de burocratização da sociedade moderna e as conseqüências ideológicas do desencantamento do mundo na sociedade capitalista em constituição e consolidação. Nos dois autores, a subjetividade, enquanto processo de conhecimento e compreensão das relações sociais, se faz presente, e a emoção, enquanto valor e portadora de sentidos, é analisada como fundamento importante da ação social.

Mais contemporaneamente, Elias, Sennett, toda uma escola de interacionistas simbólicos nos Estados Unidos e uma parcela significativa da Escola de Frankfurt, trabalharam com a questão da emoção, seguindo de perto uma discussão importante da relação indivíduo e sociedade na configuração do constructo social da modernidade ocidental. Entre os cientistas sociais da atualidade, Anthony Giddens, Thomas Scheff, Evelin Lindner, Ian Burkitt, Van Krieken, Anne Ralws, entre outros, vem trabalhando a questão da emoção como um elemento importante na compreensão do processo de construção social.

A partir do final da década de noventa do século XX, parece ter havido uma abertura significativa ao trabalho com o conceito de emoção e com o enfoque da subjetividade nas análises das Ciências Sociais no Brasil. Inúmeros autores orientaram suas reflexões e trabalharam, sistematicamente, com a questão da emoção nas pesquisas sociais. A pesquisa e as reflexões sobre a Sociologia das Emoções no país, contudo, parece ser um campo ainda em definição, sem fronteiras delimitadas.

Os pesquisadores caminham, ao que parece, ainda, sem muita clareza. Dedicam-se, às vezes, a aspectos estritamente relacionados à problemática da linguagem da emoção na produção das narrativas e do discurso científico e, outras vezes, valem-se das configurações das emoções como simples ilustração dos depoimentos dos informantes ou como elementos adicionais na captação do real trabalhado. Formas amplas e limites que poderão servir de anteparo para as discussões e reflexões que a RBSE pretende ceder espaço e lugar.

A necessidade de sistematizar os trabalhos desenvolvidos e em desenvolvimento na Sociologia das Emoções no Brasil e no mundo é um dos elementos estimuladores dos que fazem a RBSE, em busca de consolidação deste campo de estudo no país. A RBSE pretende, assim, ser um veículo de intensificação e sistematização das discussões, pesquisas e reflexões teóricas e metodológicas e na busca de uma definição conceitual mais rigorosa entre os profissionais que atuam com a pesquisa em Emoção e Ciências Sociais.

A RBSE espera também possibilitar uma caminhada mais segura e uma delimitação de fronteiras, mesmo que sempre provisórias, que sirvam de parâmetro para pesquisadores e estudiosos da questão e estimulem e acelerem a consolidação da Sociologia das Emoções no Brasil. Ao mesmo tempo, pretende fornecer espaço para um amplo debate sobre a questão da emoção em um contexto mais interdisciplinar.

Mauro Guilherme Pinheiro Koury (editor)
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Cuadernos de Marte

Por Administrador 12 marzo, 2011COMENTAR

Cuadernos de Marte surge como un espacio de reflexión sobre el tema de la guerra y de la violencia política. Con este primer número damos a luz un proyecto largamente acariciado, gestado hace algunos años entre investigadores de varias universidades de América Latina, que nos dedicamos desde diversos abordajes de los problemas vinculados a los conflictos armados. Lamentablemente distintas circunstancias fueron retrasando el mismo, pero finalmente cobra ahora cuerpo.

Los que emprendemos este esfuerzo estamos conscientes de que independientemente de la opinión que tengamos sobre estos hechos, ellos han sido hasta ahora un fenómeno social ineludible en la historia de la humanidad.

Los miembros de esta revista tenemos visiones diferenciadas sobre el problema de la guerra y la violencia. El que estos temas sean objeto de nuestra preocupación no necesariamente nos hace afectos a los fenómenos que buscamos analizar y comprender.
Algunos de nosotros no solo deploramos a la guerra y la violencia sino hasta pensamos que estos hechos casi siempre resultan inútiles. Sin embargo todos los que sustentamos a Cuadernos de Marte estamos convencidos que la guerra y la violencia son campos indispensables para la reflexión teórica y la reconstrucción histórica en el terreno de la ciencias sociales. Y también lo estamos respecto a que sólo de la diversidad de perspectivas pueden surgir síntesis, pues únicamente de la confrontación teórica emana la riqueza de pensamiento.

La guerra y la violencia en general siempre han necesitado de un espacio de legitimidad para poder volverse verdaderamente efectivas. Entendida como la relación entre dos colectivos mediante la práctica sistemática y volitiva de la violencia física, con derramamiento de sangre, es probablemente tan antigua como la humanidad misma. El enorme sufrimiento humano que implican y el costo que han pagado las sociedades que las sufren o emprenden, han sido motivo suficiente para que guerras y violencias sean condenadas. Por ello los denominativos de  guerras  justas o necesarias o las guerras santas, han sido indispensables para todos aquellos que las promueven.

La Modernidad  dio a este fenómeno un formato preciso y fácilmente reconocible: el enfrentamiento armado entre dos o más Estados. Pero esta conformación ha ido declinando en las últimas décadas; la existencia de grupos insurgentes extendida por todo el globo desde la segunda mitad del siglo pasado es un dato imposible de cuestionar. La aparición de empresas militares privadas como fenómeno finisecular también lo es. La guerra muda sus formas. Resulta necesario, en consecuencia, indagar en sus nuevos vericuetos e intentar, siempre que sea posible, encontrar regularidades que culminen, finalmente, en la posibilidad de construir un artefacto teórico que permita comprender este fenómeno social en sus nuevas configuraciones.

Quienes nos ocupamos de los fenómenos sociales no debemos dejar de asumir este desafío. Particularmente en una región del planeta que ha vivido o vive situaciones de guerra de este nuevo tipo. América Latina ha sido, a lo largo del siglo XX, un subcontinente en el que casi no hubo guerras convencionales, pero sería osado decir que fue una región sin conflictos armados; los tuvo y los tiene. Llamarlos “guerra”, “violencia política” o de otra manera no cambia sustancialmente el asunto. Lo cierto es que, en la definición amplia de la que partimos, estos conflictos quedan plenamente enmarcados.

Pretendemos que esta revista sea un espacio académico de producción, reflexión y debate sobre estos procesos. No limitamos nuestra mirada únicamente a América Latina, pero ciertamente es el núcleo de nuestro interés más inmediato. No obstante, serán bienvenidos todos los aportes de cualquier lugar del mundo que compartan nuestras inquietudes sobre este fenómeno, sin importar su encuadramiento disciplinario ni teórico, siempre que se respeten los estándares de calidad requeridos.

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